domingo, 6 de maio de 2012

Esquerda ou Direita? Justiça!


Em Portugal vivemos uma década de influência do Partido Socialista que nos levou à bancarrota, na Grécia o Partido Socialista tem governado e o país está num beco sem saída, na França o Partido Socialista está à beira da vitória e a Europa num desejo calado conta com esta vitória para que uma nova fase se inicie.
Na Itália, Prodi aproveita para apelar a um novo eixo de influência, em conjunto com a França e Espanha para refrear os ímpetos Alemães.
Esquerda ou Direita, com maior ou menor aposta na liberdade dos mercados, com maior ou menor consciência social, ambas com promessas de melhores dias sem que tenham verdadeira consciência do caminho que será necessário percorrer, não poderão vencer sem que se tenha em vista um novo paradigma e sem que a Europa assuma a sua responsabilidade e avance com o projeto europeu que passará forçosamente pelo caminho até ao federalismo.
Euro comum sem governo comum e sem finanças comuns, andará de “PEC” em “PEC” sem resolver coisa alguma.
Todo este cenário de espera, não poderá levar a que internamente deixe-mos de fazer o trabalho de casa e continue-mos a reestruturar a nossa sociedade.
Não me cansarei de dizer que no que a Portugal diz respeito a Justiça é o maior dos custos de contexto que impede o desenvolvimento e que pela injustiça percebida maior impacto negativo tem na força anímica das pessoas para lutar contra as adversidades. E se bem que precisamos de força para o fazer!
A este pretexto, transcrevo algumas conclusões do representante da Transparência Internacional em Portugal, Paulo Morais que defendeu este sábado, em Chaves, que o combate à corrupção é uma questão de vida ou morte para o país, afirmando que esta atividade se agravou na última década.
"Em Portugal a atividade política não só não tem combatido a corrupção, como a tem incentivado".
“A política transformou-se numa mega central de negócio e grande parte da atividade política está organizada por forma a favorecer a corrupção".
"... esta luta tem que incidir em vetores como o aumento da transparência ou na simplificação legislativa" a qual considerou ser "urgentíssima".
Parabéms ao ACP pela sua iniciativa de levar a tribunal os dois ministros e um secretário de estado das obras públicas do governo Sócrates.