quinta-feira, 9 de abril de 2015

Fácil de entender, não? Nem com bonecos?




Costa adverte que próximo Governo não pode depender da vontade do Presidente da República


O secretário-geral do PS advertiu que o Governo que sair das próximas eleições não pode ficar dependente da vontade do Presidente da República, nem de jogos partidários, defendendo o carácter soberano do voto popular.



Para melhor compreender:



Na mesma dimensão, atente-se:


Por isso a importância de:


"Decido apresentar a minha candidatura às presidenciais de 2016 porque entendo que o regime precisa de uma enorme regeneração ao nível do seu poder executivo, legislativo e judicial e, também, ao nível da própria Presidência da República, que é uma instituição que se tem vindo a descredibilizar ao longo dos últimos anos", disse Paulo Morais, em declarações à agência Lusa.




Não podemos todos, colectivamente, andar por sistema na roleta russa e continuarmos a distribuir cravos a cada 25 de Abril fazendo de contas que não olhamos para o lobo por baixo da pele de cordeiro.
A nossa assembleia da republica está a abarrotar de grupos de interesses que não olham a meios para colocar em total dependência todos os pategos que vão a cada eleição dar-lhes o votozito, pois eles próprios são uns paus mandados ao serviço de interesses minoritários e anti-democráticos.
Se é para isso que serve o voto popular e daqui não saímos, então que se dane o voto popular.

Não é por acaso, felizmente, que as eleições presidenciais estão no topo da agenda.
Felizmente, porque é um sinal claro de que ainda há quem queira mudar de rumo e felizmente, porque esta dinâmica está a ser percebida como de vital importância para o nosso futuro.
Mais uma vez, a mudança depende do voto popular.
Que medo que eu tenho de passar por esta vida sem ver a luz depois do túnel.




sexta-feira, 27 de março de 2015

A confiança no mundo!


Antes de dizer o que quer que seja, tenho que rezar.
Rezem por favor em conjunto comigo o poema que se segue:



Lindo!

Agora que já nos divertimos, tenho que perguntar:

Como é possível termos chegado aqui? 
Quem são estas pessoas que se dão a esta figura risível, o que as motiva, que infelicidades lhes aconteceram na vida para se sujeitarem a tamanha humilhação?
Pois, humilhação. Só um acontecimento estranho e infeliz justificará tal sujeição, tal momento de anulação de si mesmos. Cegos, não são, pois os cegos vêem pelos neurónios.

Todavia, começam a surgir, finalmente, pessoas e ideias que merecem a nossa atenção, a nossa reflexão e que devem mexer com a nossa consciência e a nossa ideia de sociedade democrática e solidária.

Primeiro, ao mais alto nível, é necessária uma mudança radical.

Um Presidente da Republica é muito mais do que nos querem fazer crer.





Segundo, é absolutamente necessário Ag!r!
Ao nível do combate das ideias e colocando na agenda os problemas que verdadeiramente devemos discutir e que a todos interessam. Isto é politica!
A Joana Amaral Dias, faz-nos sonhar. Pelas ideias, pela ruptura que nos motiva debater, pela consciência que demonstra ter do lamaçal em que estamos metidos e pela força que demonstra ter para lutar pelo interesse colectivo contra os interesses oligopólicos e anti-democráticos.

Até poderia dizer que é muito atraente, gira mesmo, mas estou já absolutamente comprometido com a minha cônjuge de quem estou enamorado, apaixonado mesmo.

A Joana, apaixona-me, também, mas pelas ideias.


Não se deixem humilhar. Tenham confiança no vosso mundo e trabalhem por ele.

Pensem, não comprem as ideias dos outros, não sejam falsos.

E por favor, não vão a Évora em excursão, podem arrepender-se um dia destes.

domingo, 22 de março de 2015

O partido da mãozinha não gosta dos cofres cheios.




        Depois veio a reposição
        de stocks.











Agora, depois dos cofres estarem cheios, eis que os abutres voltam a atacar.
Sem ideias, sem remorsos, sem respeito pelo sacrifício e inteligência dos portugueses.
Não esqueçam, está bem? 
O partido da mãozinha, seus ignorantes!


O costa está entalado, como se percebe.











sábado, 21 de março de 2015

Estamos odidos e não somos gregos.


Pelo que nos é dado perceber, não há milagres.
Já o sabíamos.
Comes, então toma! Paga!
Como é que os gregos vão resolver o problema ainda ninguém percebeu pois eles próprios parece que ainda não sabem.
Sabem sim, que por aí não vão. 
Espero para ver o que vão conseguir sem dinheiro e sem vontade de dar a volta à casa.
Tiveram recentemente uma luz que rápido se apagou: - um casal alemão em férias foi à Câmara Municipal de Náuplia e informou que pelas suas contas cada alemão deveria aos gregos 875 € devidos pelo empréstimo destes ao seu país por altura da 2.ª guerra mundial e assim, bem, pagaram 875 €. 
É aqui que tudo se percebe. 
Mas o que é isto? Dois vezes 875 € dá 1.750 €? Ficam a dever 50% da dívida até quando? 
Se podem ficar a dever, também os gregos podem. Também os portugueses podem. Também ...
Parece que existem várias listas VIP por essa Europa fora.

Para já, em Portugal, toda a esquerda está à beira de um ataque de nervos pois pese a razia que por cá se fez sentir nos últimos três anos e tal, esta não está a ser suficiente para que passe a ideia de que existem alternativas melhores.
A Sra. Lagarde sabe o que faz.
Nem a esquerda muda nem a razia termina.

Tal como na Grécia, também por cá houve uma luz. Agora chama-se partido da mãozinha.

Este eclipse pode ver-se sem óculos:



Quem no seu juízo perfeito acredita que daqui sairá alguma coisa de bom para o país? É apenas o homem, a máquina está por trás a funcionar, não esqueçam nunca.

Estamos odidos e não somos a Grécia.

domingo, 1 de março de 2015

O que deve ser o papel de uma terceira via?



Título da entrevista hoje no público a Rui Tavares do Livre/Tempo de avançar:

"O nosso papel é tornar mais incertos os resultados eleitorais"

Assim começa:
"Rui Tavares acredita que a mobilização em torno do Livre/Tempo de Avançar está em crescendo e pode, nos próximos meses, ganhar força suficiente para que o novo partido possa dar ao PS uma maioria de esquerda suficiente para deixar a direita na oposição durante muito tempo".


Vejamos em contraponto do que é necessário falar:




Se tiverem paciência, poderão ainda dar uma olhadela a:






O que é necessário tratar é do nosso corrupto sistema político. Não interessa se é de esquerda se é de direita, se é do raio que o parta. O que interessa debater não é se a dívida deve ser honrada ou devemos dizer não pagamos, sendo esta última hipótese a única bandeira actual da esquerda em Portugal. Concorde-se ou não, sempre é uma ideia que poderá ser equacionada, inviável do meu ponto de vista, aos olhos dessa possibilidade na equação da esquerda.
Não devemos nesta matéria esquecer que reestruturar e renegociar a dívida é o que o actual governo tem feito, no timing certo, quer quando negociou o aumento de prazo e redução de juros quer quando vai ao mercado comprar dívida com custos mais baixos para pagar dívida com custos mais elevados. Mas aceitar essa premissa é logo dizer que o tipo é de direita, é a tal forma de estar na política como se está no futebol ou na religião, por paixão. Fanática paixão. Cega paixão.
Ninguém dentro do sistema politico vigente está interessado na responsabilização dos deputados, ministros, presidentes de câmara ou quaisquer outros detentores de cargos políticos. Não existe avaliação para além das eleições e se calhar, faria sentido dar voz de voto apenas e só a menores de 16 anos. Os adultos não demonstram estar à altura da tarefa de avaliar pese a consciência que têm desta puta de vida.







domingo, 22 de fevereiro de 2015

bla bla bla whiskas saquetas.



Apeteceu-me hoje olhar para trás e verifico que o tempo passa, o essencial não muda, evolui.
Não retiro uma virgula a todos os burburinhos aqui colocados. Um interregno longo não alterou o meu modo de ver as coisas. Apenas quebrou o ritmo.
Ontem como hoje, continuamos a discutir politica como se discute futebol ou religião. Por paixão. Fundamentalista paixão. Cega paixão.
Entende-se que estamos em guerra uns com os outros e só a derrota de uns poderá levar à vitória de outros.
Errado. 
Claro, dividir para reinar.
A luta que todos devemos travar é contra a inútil e destrutiva guerra de bancadas que apenas tentam assegurar o seu posto, remunerado, com benesses, com sloganes caducos e vazios de conteúdo nunca avançando para a discussão do que a todos interessa. A felicidade, a dignidade, o trabalho em prol da comunidade. A justiça, acima de tudo, para que não nos roubem o que nos pertence. Responsabilidade e civismo. Condições para nos multiplicarmos e salvaguardarmos o futuro e a sustentabilidade do povo, que é rico na sua génese, mas parco na sua vontade, consciência, e educação, não esqueçamos.
A esquerda, onde à partida me sinto melhor, é uma desilusão. Blá, blá, blá, whiskas saquetas. Não assume responsabilidades, é irredutível na sua trincheira, atulhada de lamaçal ideológico e sem dali querer sair, pois estão confortáveis, pese todo o barulho que fazem. Silencioso barulho, pois hoje só eles próprios se ouvem.
A mascarada esquerda socialista, foi desmascarada. Só os apaixonados (diria cegos) continuam com a bandeira hasteada. E são ainda tantos que vivo apavorado com tanta cegueira.
Na direita, três anos e tal de fincada determinação em corrigir o nosso rumo, estão hoje resumidos ao cumprimento de um memorandum imposto, até bem sucedido, mas que não foi acompanhado com medidas estruturais necessárias para que possamos ter confiança no futuro e assim compensar o sacrifício imposto em grande medida aos que mais frágeis estavam e que hoje assim continuam, agravadamente. Um período que podia ter sido de glória, irá terminar com a sensação de que fomos uma vez mais traídos.
Como sair desta loucura?