domingo, 9 de setembro de 2012

Não voltes, pois não te perdoaremos!



Adeus férias. Olá realidade.
Foram boas. Calmas, em família, sem ressacas. Já lá vai o tempo das “tainadas”!
Tempo esse que voltará, pois o espírito não envelheceu, apenas mais maduro e com a clara perceção das prioridades. Aguardo calmamente o tempo em que voltarei aos momentos loucos com os amigos. Tenho saudades. Esperem-me que eu volto J
Para já, devo dizer:
Vamos iniciar a rentrée com a clara ideia de que fomos roubados. Digo, fomos, não me enganei, pois não estamos a ser.
Perceberam o que eu quis dizer?
As férias são momentos de descompressão, de colocar ideias em ordem, de divertimento, nunca de ilusão!
E não estou iludido quanto ao facto de saber que o recibo a que teremos direito breve breve, diz respeito a uma fatura passada há larguíssimos meses, anos, décadas até.
No nosso querido país é assim, passa-se a fatura, o Estado leva o IVA, o pagamento faz-se quando um qualquer “político” lhe apetecer, se lhe apetecer… e finalmente chega o recibo, a anos de distância.
Então, o que é que vos faz falta ainda para perceberem o que eu quis dizer atrás?
Poderão e deverão ser tomadas muitas medidas de redução de despesa, todos sabemos, todos queremos, mas os credores estão à porta e as soluções imediatas são o que são: paga contribuinte.
De toda a maneira, reduzir despesa em Portugal, passa muito por reduzir benefícios sociais e trabalhadores da função pública, logo mais desgraça, mas despedimentos, mais desemprego, enfim, menos despesa.
No grosso da coluna da redução de despesa que todos queremos exista, está afinal e tão-somente a que diz respeito a corrupção. Aqui só a justiça poderá ajudar e não está a ajudar nada.
Quando digo justiça, não sou cego, digo também políticos competentes, sérios e humanistas, os tais que não existem, pois são estes que na Assembleia da Republica legislam de forma a que a corrupção exista sem consequência. Eles lá sabem a quem servem.
O que eu quero dizer, meus amigos, não é mais do que a repetição do que já disse anteriormente e vezes sem conta: não voltem a deixar-se enganar e exijam no futuro responsabilidade. Neste momento ser responsável é pagar a fatura.
Depois disso, depende de cada um de vós! Estarão à altura da responsabilidade que Vos é pedida?
Socialismo, não é um partido político, é uma forma de amarmos o próximo.