sexta-feira, 13 de julho de 2012

Ser doutor não é o mesmo que ser Douto, nem engenheiro o mesmo que Técnico-Científico.



A propósito da novela Relvas/Lusófona, sinto-me entre o drama e a comédia.
Sou dramático no que toca ao facto de vivermos num mundo do faz-de-conta, no qual se sobrepõe o reflexo à imagem.
Sou satírico no que toca ao facto de vivermos num mundo do faz-de-conta, no qual se sobrepõe o reflexo à imagem.
Acho dramático dar importância ao título em vez de à sapiência.
Acho risível dar importância ao título em vez de à sapiência.
Duas questões se levantam nesta dualidade de sentimentos que têm por base a mesma realidade.
1.       A sociedade não percebe o que é importante e deixa-se enganar.
2.       O Individuo não percebe o que é importante e tenta enganar a sociedade.
Agora, o que me faz rir a sério, é o facto de o individuo não entender que está a enganar-se a si próprio.
Das duas uma, ou é palerma ou fraco de espírito.
Agora, o que me faz chorar a sério, é o facto de a sociedade não entender que está a ser enganada.
Das duas uma, ou é palerma, ou fraca de espírito.
Como sair desta Divina Comédia?
Só há uma forma.
Cada um de nós crescer, amadurecer, exigir.
Exigir o quê? Exigir de si mesmo um outro eu!
Somos a soma das partes e está na altura de cada um assumir a sua quota-parte de protagonismo, na correta aceção do termo.
Vocês sabem do que eu estou a falar.
Depende de nós: