domingo, 25 de março de 2012

A consequência das coisas



Alguns árbitos de futebol e suas familias estão a ser ameaçados. Ato hediondo.
O futebol é paixão, é magia, é fogo que arde sem se ver. No futebol é até aceitável uma certa irracionalidade, desde que racional.
O que se está a passar com as ameaças a estes árbitos tem para mim dois prismas de análise.
A bestialidade e estupidez que hoje verificamos estarem muitas vezes presentes no espectáculo que é o futebol, vandalismo, violência, desrespeito desportivo, tem origem em grupos que, estando dentro, são gente outsider com motivações escondidas e que em última análise até só merecem mesmo é acompanhamento policial e paulada em cima. Será esta gente que está por trás das ameaças ao árbitos?
Por outro lado o futebol movimenta milhões, financeiramente falando.
Já vi um porco a andar de bicicleta, portanto não posso deixar de colocar em equação a possibilidade deste tipo de acontecimentos ter na sua génese o vil metal. Estamos a falar de gente insider.
Em qualquer dos casos, ambos dentro de um dos prismas de análise, o que verdadeiramente está em origem são decisões arbitrais que desvirtuam os resultados e a verdade desportiva. Esta evidência leva ao segundo nível de análise.
No futebol, como em variadissímas áreas da nossa realidade social, o equilibrio só se consegue com o respeito pela ordem, pelas regras e leis, pela primazia do mérito. O bom deve ser aplaudido e por vezes premiado, o mau deve ser assobiado e por vezes castigado.
Ora, vivemos uma era em que não há castigo. Cometem-se os maiores crimes quer individuais quer públicos sem que haja consequência. Isto está um Maná!
Será que as ameaças foram prepétuadas por gente racional, sem interesse direto no futebol, apenas porque está a ser irracional? Não quero nem posso acreditar nesta possibilidade.
Tiro então a conclusão: enquanto não houver justiça, lida na sua maior abrangência, não há consequência.

sexta-feira, 23 de março de 2012

Como é que se defende o social?



Vivemos hoje duras realidades mas ao mesmo tempo nunca como agora a informação que permite estudar, questionar, comparar, refletir, esteve tão acessível.
As já tradicionais rádio e televisão, com espaços de debate pertinentes e o sempre apetecível jornal, a que praticamente todos temos acesso, mas ainda e cada vez mais a (in)dispensável? internet- pese limitações de acesso para ainda muita gente - com inesgotáveis fontes, bem como as redes sociais que aquela permite existirem, dão-nos a matéria prima necessária para olharmos o mundo pelo nosso prisma e não pelo prisma dos outros. Pode paracer paradoxal, mas, de todo, não é, se e quando tivermos espírito crítico e nos disposermos a refletir sobre as realidades que nos são dadas, mesmo que distorcidas - há sempre lugar ao contraditório na cabeça de cad um, não?
Vem isto a propósito de não compreender como é possível ainda haver quem hoje pense que é com uma greve geral (depois de todos os fracassos conquistados pela CGTP, principalmente)  luta inconsequente, que se defende o social. Com todo o espalhafato que a esquerda tem feito ao longo dos últimos anos - cada vez mais silencioso do ponto de vista de conteúdo, diga-se - a questão que se coloca é: como chegámos então aqui? O que é que andaram a fazer? Como é que se arvoram nos defensores do social e o social está a definhar? Deixo a resposta para cada um de vós.
Outra questão que também vem a propósito, sendo aliás mais uma dúvida, é saber o que vai na cabeça daqueles que ainda não perceberam ao ponto de ruptura económico/financeira a que chegámos, altos déficites de justiça, falta de educação (não no sentido de conhecimento ciêntifico pois aqui até nem estamos a caminhar mal), falta de sentido de responsabilidade e falta de consequência em face de crimes cometidos. Tudo o que atrás referi tolda a liberdade e a democracia, trava o desenvolvimento económico e a iniciativa - Trava a robustez do social, afinal.
O que vai na cabeça dos que olham para o que se passa como se não vivêssemos tempos de absoluta perda? Não perceberam ainda o que nos troxe até aqui? Abaixo o Governo! Isto é tudo igual! Estão a levar.nos para a miséria! São frases que se vão ouvindo. Então, mais uma vez, srs, vão contribuir para incobrir os verdadeiros culpados da miséria que se tornou a vossa vida? Vão contribuir para branquear a incompetência e o crime?
O que todos hoje podemos fazer é lutar com determinação para passar este cabo de tormentas, aproveitarmos para nos pormos cada vez mais alerta, exigir que um novo paradigma faça parte da nossa realidade. Não temos como dar a volta aos ajustes orçamentais, não temos como nos governar a não ser com a ajuda de terceiros.
Quando nos libertarmos destas amarras, que nos vamos libertar, estejamos nessa altura mais atentos ainda do que hoje já estamos, por forma a não deixar nunca mais que nos roubem descaradamente como recentemente aconteceu.

domingo, 18 de março de 2012

Verdades escondidas II

Mais um ato criminoso do ponto de vista da sustentabilidade económico/financeira do país assinada pelo sr Sócrates, confome decreto-lei 301/2009 que pode ver aqui: http://dre.pt/pdf1s/2009/10/20400/0790807910.pdf

No programa Biosfera, contam-nos algumas verdades sobre este crime de lesa-pátria.


Aos jovens, aos adultos.

Tenho pena de não saber escrever, não porque não saiba escrever, mas porque escrevo pouco.
Tenho pena de não saber desenvolver um texto corrido de ideias, não porque não tenha ideias, mas não tenho método.
Tenho pena de não perceber o mundo, não que o não veja, mas porque mo explicaram mal.
A vida corre depressa e na escola perdi muito tempo.
A nossa sociedade está preocupada com as taxas de licenciados mas não se preocupa com os méritos de cada um. Está preocupada com os tachos, mas não liga patavina aos ingredientes.
Na escola falta tempo de leitura e de debate. Falta tempo de reflexão.
E o que é preciso refletir? O mundo que os espera, aos alunos naturalmente.
Já lhes disseram que não há espaço para mais Engenheiros? Advogados? Arquitetos? Funcionários Públicos?
A escola está no momento de desempenhar o maior papel que pode ter na sociedade: formar homens e mulheres, formar as pessoas moralmente (não a moral da igreja), formar as pessoas acerca da responsabilidade, formar as pessoas sobre cidadania. Contribuir para que os jovens, pasme-se, eduquem os seus pais, pois estes são hoje, desculpem a expressão, umas bestas (exceções, e são muitas quero crer, à parte) 
Todas as outras matérias são importantes, naturalmente, mas condicionalmente.
O presente está minado de vigaristas e incompetentes, aproveitadores do bem alheio. Esta é a base da nossa sociedade atual.
Portanto:
Ou as novas gerações são as portadoras da alterção de paradigma, ou estamos todos tramados.
Eu, farei o que fôr preciso para contribuir para as alterações que tiverem que ser feitas.


quinta-feira, 15 de março de 2012

O que Otelo deveria defender



Otelo defende que só uma intervenção das Forças Armadas, em nome do povo, claro, poderá resolver o problema de perda de soberania da Nação. Como é que ele faz isso?
- Com um golpe de estado.
Eu acho que ele está naquele ponto do sono:


Portugal está a perder a soberania em variadíssimas áreas, sendo uma delas a da segurança, área com a qual Otelo deveria estar preocupado. Mas isso dá trabalho, não dá poder e implica uma união de todas as forças de segurança, o que não é possível pois há comandantes a mais e pouca vontade de desempenhar uma tarefa digna que acabe com os assaltos e assassinatos que passaram a fazer parte da nossa realidade.
Eu defendo que os militares, na fase crítica que atravessamos, deveriam andar na rua e de arma em punho. Temos que nos defender de várias máfias que por cá andam e isso compete também (ou devia competir) às Forças Armadas.
O que as forças de segurança em Portugal fazem é passear de pópó para cima e para baixo no encalce da multa. Não se vêm nos sítios críticos de insegurança, quer nas cidades quer no interior.
Srs militares, lutem pelo vosso lugar, que não é só o campo de batalha, e aí o povo estará convosco.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Vão roubar a p*** que vos p****

O que vivemos nos últimos anos em Portugal foi um roubo descarado. Legal, por vezes. Ex-governates, incompetentes e sem escrupulos têm a lata de pensar que a dívida não se paga, gere-se. Outros que ainda por aí andam, a cheirar a oportunidade de continuar a grande farra, idem.
Nós sabemos como é que se gere a dívida: uns gastam e usurpam e os outros hão-de pagar.
A questão é simples e está bem explicada no vídeo que anexo.

http://sorisomail.com/partilha/238743.html

O que os nossos polícias municipais não sabem

segunda-feira, 12 de março de 2012

Experiência 2

http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=43797




Quem não concorda com um salário mínimo de 1.000 euros? ou até 600 euros? Ou até 515 euros?

A CGTP mudou de "presidente" mas a música e a letra mantém-se.