sexta-feira, 29 de junho de 2012

Dos fracos não reza a história (e dos derrotistas também não)



Eu direi antes: se os portugueses fossem tão exigentes consigo próprios como o Ronaldo é com ele próprio, Portugal estaria muito melhor!


Nos últimos 15 dias, por gloriosos motivos, Portugal e os portugueses estiveram nas manchetes mundiais quase todos os dias:
Pedro Lamy vence as 24 horas de Le Mans; Rui Costa vence a volta à Suíça em bicicleta; Sara Moreira conquista a medalha de bronze nos 5.000 metros nos europeus de Helsínquia; Luís Gonçalves tornou-se campeão europeu nos 400 metros, na categoria de deficiência visual, na Holanda, prova onde em segundo lugar ficou o português Rodolfo Alves; a seleção portuguesa de atletismo de Síndrome de Down vence mundial; a seleção portuguesa de futebol foi às meias-finais do europeu e bateu-se com a campeã do mundo e da europa de igual para igual; o árbitro Pedro Proença vai apitar a final desta última competição.
Poderia não ficar por aqui, pois apenas recordo o que ao desporto diz respeito, pois ainda assim são as proezas que vão sendo divulgadas com maior visibilidade. E que vitórias mais, “caladas”, em diversíssimas áreas, em Portugal e no mundo pela mão de portugueses, não estão a acontecer todos os dias sem que não saibamos!?
Dos EUA vieram rasgados elogios à elevada competência com que temos estado nos últimos e largos anos nas maiores competições de futebol, pese a nossa pequenez, em termos de tamanho, pois comparamos com os maiores do mundo, em qualidade. Em Portugal assistimos a um sem número de críticas à seleção, a alguns jogadores e até surgiu no Facebook um grupo intitulado “não queremos o Ronaldo na seleção”.
O que não seríamos capazes de fazer se perante a derrota, tivéssemos a postura da claque Irlandesa, que a perder por 4-0 não se cansou de apoiar a sua equipa até ao apito final?
Perante as dificuldades, só temos que lutar com maior determinação e com maior espírito de equipa.
Temos que olhar para o que nós podemos fazer de melhor e não para o que os outros fazem pior. Em que medida é que a nossa postura, se construtiva, pode ajudar o coletivo e não como é que o coletivo pode beneficiar-nos.
Todos conhecemos aquela comparação entre dois indivíduos que indo ambos no seu Fiat Uno e vendo um BMW XPTO à sua frente, um pensa: vou lutar para um dia ter um igual. O outro pensa: olha aquele palerma, espero que se despiste.
Caro leitor, se quiser ficar para a história, não destrua, construa.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Para reflexão das mulheres!

Vem esta rubrica a propósito de algumas ideias “feministas” que passam pelo facebook colocadas com alguma insistência pelo sexo     

Quero dizer antecipadamente que pese o tom de brincadeira que aqui emprego, falo do tema a sério e o que pretendo verdadeiramente é dizer às mulheres que nada têm a provar e que se quiserem ser verdadeiramente iguais, deixem-se de merdas pois não precisam. Devem assumir de uma vez por todas a igualdade pois é isso que nós
desejamos!





São exemplos:
1

2

3

Poderia estar aqui vários anos a fazer copy/paste que as ideias fabulosas não se esgotariam.
Parece-me a mim que este tipo de ideias transmite o contrário daquilo que aparentemente pretendem.
De uma ideia generalizada na forma tentada de igualdade, pois nessa qualidade se colocam, de superioridade até (lapso que aconselho evitar), passa a ideia de que afinal não atingiram a maioridade.
O que é que V. Exas. ainda necessitam para se sentirem confortáveis no vosso insubstituível papel? O que vos falta para perceberem que já não têm que provar nada?
É claro que há ideias que nunca deixarão de existir, nós adoramos, mas a culpa não é nossa!

domingo, 10 de junho de 2012

Os comentadores desportivos: uns subalternos mentais.











 



Portugal esteve ontem no jogo com a Alemanha numa postura tática quase perfeita. Fez da seleção da Alemanha uma equipa vulgar. A Alemanha estava realmente a jogar com medo e mesmo não tendo estado nós no nosso melhor, só não ganhámos por dois ou três por mero desacerto de dois ou três lances que teriam alterado a história do jogo de forma radical.
O outro jogo do Grupo B, entre a Holanda e a Dinamarca, ficou marcado por tédio, jogo sem interesse e com uma vitória da Dinamarca, podendo bem ter terminado com um empate ou até vitória da Holanda. Foram duas seleções fracas que deram um mau espetáculo.
O tal “Grupo da Morte” poderá ver morrer, ainda, quem menos se espera.
Nas bancadas, continuamos a assistir ao triste espetáculo mediático dos jornalistas e comentadores desportivos, incapazes de elevar a nossa categoria ao patamar onde deve estar e sempre conseguindo tirar das suas reportagens e comentários o de que pior existe nas suas próprias mentes.
Os portugueses não se identificam com a pequenez das suas ideias e devem começar a ser severamente críticos de tais subalternos mentais. Ou estão connosco ou contra nós!
Viva Portugal, viva a seleção!