domingo, 1 de março de 2015

O que deve ser o papel de uma terceira via?



Título da entrevista hoje no público a Rui Tavares do Livre/Tempo de avançar:

"O nosso papel é tornar mais incertos os resultados eleitorais"

Assim começa:
"Rui Tavares acredita que a mobilização em torno do Livre/Tempo de Avançar está em crescendo e pode, nos próximos meses, ganhar força suficiente para que o novo partido possa dar ao PS uma maioria de esquerda suficiente para deixar a direita na oposição durante muito tempo".


Vejamos em contraponto do que é necessário falar:




Se tiverem paciência, poderão ainda dar uma olhadela a:






O que é necessário tratar é do nosso corrupto sistema político. Não interessa se é de esquerda se é de direita, se é do raio que o parta. O que interessa debater não é se a dívida deve ser honrada ou devemos dizer não pagamos, sendo esta última hipótese a única bandeira actual da esquerda em Portugal. Concorde-se ou não, sempre é uma ideia que poderá ser equacionada, inviável do meu ponto de vista, aos olhos dessa possibilidade na equação da esquerda.
Não devemos nesta matéria esquecer que reestruturar e renegociar a dívida é o que o actual governo tem feito, no timing certo, quer quando negociou o aumento de prazo e redução de juros quer quando vai ao mercado comprar dívida com custos mais baixos para pagar dívida com custos mais elevados. Mas aceitar essa premissa é logo dizer que o tipo é de direita, é a tal forma de estar na política como se está no futebol ou na religião, por paixão. Fanática paixão. Cega paixão.
Ninguém dentro do sistema politico vigente está interessado na responsabilização dos deputados, ministros, presidentes de câmara ou quaisquer outros detentores de cargos políticos. Não existe avaliação para além das eleições e se calhar, faria sentido dar voz de voto apenas e só a menores de 16 anos. Os adultos não demonstram estar à altura da tarefa de avaliar pese a consciência que têm desta puta de vida.







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