A revolução de Abril foi grandiosa, competente, uma janela de esperança que se abriu. Vivas aos capitães de Abril, ao povo português e à Republica.
Dizem hoje muitos, os velhos do restelo, apelido eu, que vivemos um momento que deverá ser de rutura, da instalação de uma nova revolução, que perdemos a liberdade e estamos a ser assaltados e violentados nos nossos direitos.
Estão certos. Não sabem no entanto o que dizem.
Não sabem o que dizem porque enquadram mal. Não sabem que já estamos num processo de rutura, que vivemos um momento de revolução e que só um processo de reestruturação da sociedade virado para o futuro nos poderá devolver a liberdade e a capacidade de honrarmos compromissos, enfim, de escolhermos. Não sabem que o 25 de Novembro afinal nunca aconteceu, pois o país foi assaltado por muitos daqueles que agora se queixam e o assalto ocorreu na sala magna da liberdade, a Assembleia da Republica.
Manter viva a chama do 25 de Abril, para além do que deverá ser um momento de reflexão, pretendendo manter vivas apenas algumas figuras que não sabem ultrapassar a síndrome da batalha, é humilhante para quem hoje está a pagar a fatura.
Não queremos mais comemorar o 25 de Abril pois só um qualquer dia da responsabilidade social nos serve.
Dizem hoje muitos, os velhos do restelo, apelido eu, que vivemos um momento que deverá ser de rutura, da instalação de uma nova revolução, que perdemos a liberdade e estamos a ser assaltados e violentados nos nossos direitos.
Estão certos. Não sabem no entanto o que dizem.
Não sabem o que dizem porque enquadram mal. Não sabem que já estamos num processo de rutura, que vivemos um momento de revolução e que só um processo de reestruturação da sociedade virado para o futuro nos poderá devolver a liberdade e a capacidade de honrarmos compromissos, enfim, de escolhermos. Não sabem que o 25 de Novembro afinal nunca aconteceu, pois o país foi assaltado por muitos daqueles que agora se queixam e o assalto ocorreu na sala magna da liberdade, a Assembleia da Republica.
Manter viva a chama do 25 de Abril, para além do que deverá ser um momento de reflexão, pretendendo manter vivas apenas algumas figuras que não sabem ultrapassar a síndrome da batalha, é humilhante para quem hoje está a pagar a fatura.
Não queremos mais comemorar o 25 de Abril pois só um qualquer dia da responsabilidade social nos serve.
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